A cidade de Lagoa de Dentro tem sido palco de uma batalha pela educação, com o Professor Leodow Fernandes no centro da controvérsia. Sua transferência para uma escola rural após expressar apoio político desencadeou uma série de eventos que culminaram em uma ação judicial. Agora, com a obtenção de uma liminar, Leodow e a comunidade educacional aguardam ansiosamente por mudanças positivas.
A queda de braço entre o Professor Leodow Fernandes e o Prefeito Zezinho da Rapadura começou com a manifestação de apoio político de Leodow ao ex-prefeito Fabiano Pedro.
Como resultado, Leodow foi transferido para uma escola rural, a Escola Municipal João Veríssimo, no sítio Gravatá, para lecionar no turno da tarde, aparentemente em um movimento retaliatório.
O Conselho da Escola João Veríssimo, em uma decisão democrática, deliberou pelo funcionamento da escola no turno da manhã, acreditando ser o mais benéfico para a comunidade e os alunos.
Surpreendentemente, a Secretaria de Educação não acatou a decisão do Conselho Escolar, sem oferecer justificativa plausível para tal recusa.
Diante da recusa da Secretaria de Educação, o Professor Leodow Fernandes não se resignou e buscou amparo na justiça, entrando com uma ação judicial.
O desfecho veio com a obtenção de uma liminar favorável por parte do juiz, que ordenou à Prefeitura Municipal de Lagoa de Dentro que a Escola João Veríssimo funcionasse no turno da manhã, conforme a deliberação do Conselho Escolar.
A liminar estabeleceu um prazo para a implementação da mudança, sob pena de caracterização de crime de desobediência.
A vitória do Professor Leodow Fernandes na obtenção da liminar representa não apenas um triunfo pessoal, mas também uma conquista para toda a comunidade educacional de Lagoa de Dentro. É um lembrete poderoso do valor da participação democrática e da luta pelos direitos fundamentais na educação. Agora, resta esperar que essa decisão judicial seja efetivamente implementada, proporcionando um ambiente educacional mais justo e equitativo para os alunos e professores da Escola João Veríssimo.
Confira decisão:

Por Márcio Serafim