Na atmosfera política da cidade de Guarabira, um cenário intrigante vem se desdobrando nos bastidores. Após o governador João Azevêdo defender a união das oposições para as eleições de 2024, uma série de eventos tem sacudido as estruturas políticas locais, especialmente em relação à Família Paulino e seus antigos aliados.
A movimentação política ganhou destaque com a adesão de apadrinhados e fiéis escudeiros da Família Paulino à pré-candidatura da ex-prefeita de Guarabira, Léa Toscano. Este movimento parece contradizer as expectativas, especialmente considerando que a maioria dos membros da oposição havia descartado o nome do deputado Raniery Paulino como candidato à prefeitura de Guarabira.
O que chama ainda mais atenção é a súbita e aparentemente coordenada debandada de aliados da órbita dos Paulinos em direção à pré-candidatura de Léa Toscano. Figuras proeminentes, como a ex-vereadora Beta do Cordeiro, Dra. Glória, Leda, e outros, têm deixado a Família Paulino para se juntar a Léa Toscano. Um dos elementos mais enigmáticos é a informação de que a ex-vereadora Beta do Cordeiro teria buscado autorização dos Paulinos antes de aderir a Léa, e que teria obtido o aval dos mesmos.
Essa movimentação política levanta uma série de questões intrigantes: qual é o verdadeiro motivo por trás dessa mudança de alianças? Há dissidências internas na Família Paulino? Qual o papel do governador João Azevêdo nesse contexto? E o que essas mudanças significam para o cenário político de Guarabira e para as eleições de 2024?
Em meio a esse turbilhão de eventos, resta aos observadores políticos e aos cidadãos de Guarabira desvendar os mistérios por trás dessas movimentações, que prometem moldar o futuro político da cidade nos próximos anos.
Por Márcio Serafim
