Mesmo com Léa Toscano, candidata à prefeita de Guarabira, liderando as pesquisas com ampla vantagem, o grupo de oposição liderado por Raniery Paulino parece não ter aprendido com os erros do passado. Nas últimas semanas, em vez de concentrar esforços para reverter o cenário eleitoral desfavorável, os integrantes do grupo de Paulino têm protagonizado conflitos internos que lembram o fiasco da campanha de 2022.
Naquela ocasião, os apoiadores dos candidatos a deputado estadual Renato Meireles e Célio Alves, ambos do mesmo grupo político, chegaram a se agredir fisicamente em cima do palanque, resultando em hematomas e boletins de ocorrência. Agora, um incidente semelhante aconteceu novamente, revelando a falta de coesão e organização no grupo de oposição.
Na noite desse domingo (01), o ex-candidato a prefeito em 2020 e advogado Antônio Teotônio, esposo da candidata a vereadora Neide de Teotônio, envolveu-se em uma discussão acalorada com o vereador Nal do São José e seu filho, Ivonalisson Fernandes. O desentendimento escalou a ponto de os envolvidos precisarem ir à delegacia para prestar queixa.
Enquanto isso, Léa Toscano, ex-prefeita e candidata à prefeitura em 2024, continua a crescer nas pesquisas. A desunião e as brigas internas entre os membros do grupo de Raniery Paulino estão enfraquecendo ainda mais a candidatura do opositor, que já enfrenta uma diferença esmagadora nas intenções de voto em relação a Toscano.
Esse cenário coloca em xeque a capacidade de Raniery e seu grupo de conduzir uma campanha unificada e forte o suficiente para fazer frente à popularidade de Léa Toscano. A repetição dos erros de 2022 sugere que, sem uma mudança significativa na estratégia e na coesão interna, a oposição pode enfrentar mais uma derrota nas urnas, marcada não só pela força do adversário, mas também por suas próprias fragilidades.