Chegou a hora de Campina Grande reagir e se autofirmar

Cidades Paraíba

Campina Grande passa por um momento gravíssimo: em escala crescente, nesta reta final do segundo turno, perpreta-se o mais violento ataque à democracia e à soberania das últimas décadas na cidade. As cenas espalhadas nas redes sociais são de causar perplexidade e revolta.

A campanha do médico Jhony Bezerra, imposta pelo Palácio da Redenção e sua poderosa máquina de atropelar e manipular a imprensa e a democracia, não conseguiu reverter o jogo em Campina Grande, a partir das regras republicanas. Agora, está partindo para um tudo ou nada.

O que é mais lamentável e causa de perplexidade: a forma descarada e sem cerimônias da campanha chapa branca do Governo do Estado, que passa a estimular esse clima de violência, de abusos e de intimidação na população, notadamente nas comunidades de maior fragilidade social. Para eles, implantar o caos se transformou em estratégia de tomada de poder.

Informações inquietantes dão conta de que até a máquina de segurança estadual estaria sendo desvirtuada para propósitos inconfessáveis na ambiciosa guerra pelo voto em Campina Grande.

É o momento de Campina Grande e seu povo reagirem, com firmeza e altivez, contra esse tipo de violência, que traz, em seu combo inescrupuloso, um perigoso modelo de conluio com o crime organizado.

Aliás, mais uma constatação constrangedora: os métodos e a métrica do crime organizado que contaminaram a administração pública nos grandes centros no Brasil há alguns anos encontrou uma ambiência ideal dentro do grupo político que comanda o Estado, que passou a naturalizar, nas páginas policiais, seguidos casos de escândalos e corrupção da máquina pública, até com a complacente conivência de parte das instituições.

Se essa turma chegar ao poder em Campina Grande, recorrendo a esse tipo de expediente sórdido, Campina Grande vai entrar de vez numa viagem sem retorno e sem precedentes de degradação institucional, política e cultural.

As urnas de domingo, portanto, não vão se limitar a ser meros instrumentos eletrônicos para mais um exercício periódico de cidadania. Elas poderão, através da biometria do povo de Campina Grande, selar o futuro que se reserva e se constrói, neste momento, para nossos filhos e netos.

Por Marcos Alfredo

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *