O vereador Renato Meireles gerou polêmica ao sugerir que a transição administrativa entre o atual prefeito Marcus Diogo e a prefeita eleita Léa Toscano estaria enfrentando dificuldades. Durante a sessão da Câmara nesta terça-feira (19), ele apresentou um requerimento inusitado, pedindo a inclusão de um representante da oposição no processo de transição, algo que não encontra precedente nas práticas democráticas de gestão pública.
Meireles alegou “dificuldades” na troca de informações entre as gestões, mesmo diante de relatos que apontam para um processo de transição tranquilo e equilibrado. As equipes técnicas têm trabalhado para garantir a continuidade dos serviços públicos, respeitando os prazos e as normas legais. A proposta de incluir um vereador da oposição foi interpretada por muitos como uma tentativa de criar narrativas que descredibilizem um processo que ocorre dentro da normalidade.
Analistas políticos locais destacam que o requerimento de Meireles parece mais uma estratégia para manter-se em evidência após a derrota de seu grupo político nas urnas. É incomum, em qualquer cenário político, que um opositor direto integre uma equipe de transição, justamente por questões de imparcialidade e pela natureza técnica desse trabalho.
A atual gestão reitera que tem garantido a transparência necessária para que Léa Toscano e sua equipe possam iniciar o mandato de forma segura e organizada. A tentativa de associar problemas inexistentes ao processo administrativo pode ser vista como um desrespeito ao diálogo democrático que tem prevalecido entre os gestores.
Por outro lado, líderes políticos da situação reforçam que a eleição já definiu os rumos que a população deseja para Guarabira, e agora é o momento de união e de trabalho, sem espaço para discursos que busquem tumultuar o ambiente político. A transição, segundo fontes da gestão atual, seguirá transparente e dentro das diretrizes estabelecidas pela lei.