DESCASO COM O ESPORTE: GINÁSIO XAVIERZÃO CONTINUA FECHADO EM BELÉM, MESMO APÓS REFORMA DE R$ 2 MILHÕES

Cidades Esporte Paraíba

A situação do esporte em Belém é, no mínimo, lamentável. O Ginásio de Esportes “O Xavierzão”, segue fechado há mais de quatro anos. A estrutura passou por uma reforma que custou aos cofres públicos a expressiva quantia de R$ 2.011.829,46 — já com aditivos —, mas até agora a população não teve acesso à obra finalizada.

O ginásio era um espaço vital para o esporte e lazer da comunidade, abrigando aulas de ginástica, zumba, muay thai, futsal, basquete, entre outras atividades que movimentavam crianças, jovens e adultos. Hoje, com a obra concluída, o local permanece inacessível e sem data oficial para reabertura, revelando um grave abandono da política esportiva municipal.

“O Xavierzão é o coração do esporte belenense e, infelizmente, ficou todo esse tempo fechado e vai continuar, já que não temos informações e nem perspectiva de entrega da obra”, afirmou um desportista local.

Enquanto o Xavierzão permanece trancado, apenas o Ginásio “O Binelzão” está em funcionamento — e de forma limitada — para atender a toda a população. A precariedade da estrutura esportiva no município é visível e amplamente criticada por atletas, moradores e educadores físicos da região.

A situação se agrava quando se relembra que, em 04 de novembro de 2024, a própria Prefeitura Municipal anunciou, por meio das redes sociais, a inauguração do ginásio com um “torneio de reabertura”. Porém, sem qualquer justificativa, o evento foi cancelado e a entrega da obra foi, mais uma vez, ignorada pela gestão da prefeita Dona Aline.

Até o momento, nenhuma explicação oficial foi dada à população sobre o atraso ou sobre os motivos do cancelamento da inauguração. A administração segue em silêncio, mesmo diante da insatisfação pública e do crescente desgaste político.

O nosso site está aberto para que a Prefeitura de Belém se manifeste e apresente esclarecimentos à sociedade.

Enquanto isso, o esporte belenense segue em segundo plano — ou talvez em último. E o Xavierzão, que deveria pulsar vida e movimento, segue calado, como símbolo de um governo que gasta, promete, mas não entrega.

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