Padre paraibano investigado por intolerância religiosa após morte de Preta Gil nega acusações em depoimento

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O padre Danilo César, alvo de investigação por suposta intolerância religiosa após declarações relacionadas à morte da cantora Preta Gil, foi ouvido pela Polícia Civil e negou as acusações. A delegada Socorro Silva, que conduz o inquérito, confirmou o depoimento nesta terça-feira (26).

Segundo a delegada, o sacerdote alegou que sua fala teve apenas a intenção de manifestar a fé católica diante de fiéis da mesma crença. Ele destacou que não buscou ofender outras religiões nem desrespeitar a memória da artista.

Mesmo após o depoimento, a investigação continua. Ainda esta semana devem ser ouvidas três pessoas que registraram boletins de ocorrência em Puxinanã contra o padre. Após essa etapa, será analisada a necessidade de estender o prazo do inquérito, embora a delegada afirme que pretende concluir os trabalhos dentro dos 30 dias previstos. Ao final, caberá à autoridade policial decidir se haverá ou não indiciamento.

A Diocese de Campina Grande, responsável pela paróquia onde atua o religioso, foi procurada pela imprensa, mas não emitiu nova declaração. Em nota anterior, a instituição informou que o sacerdote, por meio de assessoria jurídica, prestaria todos os esclarecimentos necessários às autoridades.

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