O tão esperado julgamento de cassação do prefeito André Coutinho, por tabela da vice Camila Holanda, da inelegibilidade do antecessor Vitor Hugo, do vereador Márcio e de uma funcionária da Prefeitura de Cabedelo, não vai acontecer nesta quinta-feira (23/10), conforme pautado anteriormente.
Motivo: simplesmente, o advogado de defesa Walter Agra estava embarcando em um avião como não soubesse que tinha esse importante compromisso, mas complicado ao ponto de convencer o corpo de jurados do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PB) que os constituintes são “inocentes“.
Ao contrário, pelas investigações, agiram para desequilibrar a campanha numa das principais cidades da região metropolitana de João Pessoa. André, Camila, Vitor Hugo, vereador Márcio e funcionária se beneficiaram do denunciado abuso de poder.
Como se sabe, e a estratégia do adiamento pode ter começa aí, o relator do processo Roberto D’Horn Moreira alegou “suspeição” para não relatar o recurso, que foi redistribuído para o juiz Keops de Vasconcelos Amaral. Em primeiro grau, os envolvidos estão cassados e o Ministério Público Eleitoral opinou pela cassação.
Resta somente o plenário da Justiça Eleitoral da Paraíba decidir se cassa, ou não. Se a primeira hipótese for confirmada, então em Cabedelo haverá uma nova eleição, sem a presença, claro, dos implicados na suposta trama da campanha sucessória do município.
Extrapb