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Construção civil concentra 22,1% das novas contratações em João Pessoa, revela Caged

Construção civil concentra 22,1% das novas contratações em João Pessoa, revela Caged

Em alta no estado, o setor da construção civil é o terceiro na geração de empregos formais na Paraíba. De janeiro a outubro deste ano, o estado registrou 230.360 admissões com carteira assinada. Desse total, 41.378 ocorreram no setor da construção, o que equivale a 17,9% das contratações realizadas no período. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego.

Em termos proporcionais, a cada 100 pessoas contratadas no estado em 2025, aproximadamente 18 ingressaram em ocupações ligadas à construção civil. Em João Pessoa, a cada 100 novos empregos formais, 22 estão ligados à construção civil.

No recorte apenas de outubro, o setor ampliou sua participação. Das 22.182 admissões registradas no mês na Paraíba, 4.109 foram na construção civil, correspondendo a 18,5% do total. O resultado mantém o segmento entre os principais responsáveis por movimentar o mercado formal de trabalho no estado.

Em João Pessoa, a construção civil também aparece com peso expressivo nas contratações acumuladas no ano. A capital contabilizou 108.285 admissões de janeiro a outubro de 2025, das quais 23.935 estiveram ligadas ao setor, o equivalente a 22,1% das vagas preenchidas. Assim, a cada 10 novos postos formais criados na cidade, cerca de dois foram gerados em atividades da construção civil.

O setor possui efeito direto na atividade econômica, por envolver cadeias de produção de insumos, serviços técnicos, locação de equipamentos e obras públicas e privadas. Segundo as Contas Regionais do IBGE, a construção corresponde a aproximadamente 5% do Produto Interno Bruto da Paraíba e 6,9% do PIB nacional, o que reforça sua relevância para emprego, renda e investimentos.

Outros setores — Além da construção civil, outros setores também contribuíram para o movimento de admissões no estado em 2025. Os serviços responderam pelo maior volume de contratações, com 107.977 novas vagas formais no período. O comércio registrou 52.961 admissões e a indústria contabilizou 32.645. Já a agropecuária teve 6.207 contratações.

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