Os advogados do empresário Ruan Ferreira de Oliveira, mais conhecido como Ruan Macário, foram ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) e apresentaram um habeas corpus para tentar que o seu cliente seja julgado em liberdade.
O empresário é réu na Justiça paraibana por homicídio qualificado como dolo eventual, após atropelar e matar o motoboy Kelton Marques, de 33 anos, numa colisão registrada na madrugada do dia 11 de setembro de 2021, Avenida Governador Flávio Ribeiro Coutinho, em João Pessoa. De acordo com a perícia, o réu dirigia a mais de 160 km/h no momento da colisão.
Na sexta-feira (24/11), pela segunda vez, os advogados do réu conseguiram adiar o júri popular do empresário após apresentação de um atestado médico apontado problemas de saúde no advogado que iria fazer a sustentação oral.
Com o adiamento, os advogados pediram também o habeas corpus e o julgamento foi determinado pelo ministro Messod Azulay Neto, presidente da Quinta Turma do STJ. O relator do processo é o ministro Reynaldo Soares da Fonseca.
Macário permaneceu foragido da polícia por, pelo menos, 10 (dez) meses, até o dia em que decidiu se entregar à Justiça. Portanto, vale a pena lembrar que o Ministério Público, que é a assistência de acusação, vê como risco a perspectiva do deferimento do habeas corpus tendo em vista o tempo que o réu passou foragido obstruindo o andamento dos trabalhos do judiciário.
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Por Portal da Capital