Fernando Diniz foi demitido do comando técnico da Seleção Brasileira. O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues, comunicou primeiramente ao Fluminense e, nesta tarde de sexta-feira (5), diretamente ao treinador campeão da Libertadores 2023 pelo Tricolor das Laranjeiras.
Depois de seis jogos à frente da Amarelinha, Fernando Diniz acumulou duas vitórias, um empate e três derrotas — estas de maneira consecutiva. O treinador foi anunciado na Granja Comary no dia 4 de julho de 2023, de forma interina. Ele manteria o elenco até depois da Copa América 2024, quando o italiano Carlo Ancelotti chegaria, de acordo com o Ednaldo.
Porém, segundo o dirigente, ele afirmou que gostou do trabalho do treinador na Seleção, mas ressaltou que havia prometido a Mario Bittencourt que não tiraria Diniz do Fluminense. Para o lugar do treinador tricolor, outro tricolor pode chegar: Dorival Júnior. Técnico do São Paulo, o campeão da Libertadores 2022 foi um dos nomes citados por Ednaldo, que voltou ao cargo ontem (4).
Ednaldo recolocado como presidente de novo
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, determinou nesta quinta-feira (4) que o presidente afastado da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues, retorne ao cargo. Desde o dia 7 de dezembro de 2023, ele estava fora do comando por ordem a 21ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.
O ministro seguiu as manifestações enviadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e Advocacia-Geral da União (AGU).Ambos defenderam que Gilmar concedesse uma liminar para suspender a decisão da Justiça do Rio e restituir o poder na CBF ao cartola.
Ele atendeu em parte ao pedido do PCdoB em uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) protocolada no STF. O partido alegava que o Ministério Público tem prerrogativa de firmar acordos como o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado em 2022 com a CBF, o qual estabeleceu as regras eleitorais por meio das quais Ednaldo Rodrigues foi eleito.