Na tarde de hoje, em Esteildo, nomes de destaque na campanha vitoriosa de Léa Toscano (União Brasil) participaram de um encontro que ficou conhecido como “Almoço dos Excluídos”. Estiveram presentes o empresário Deda Claudino, Marcelo Paiva, Flávio Evaristo, Nelson Xavier, Misael Lemos, Israel, o atual prefeito Marcus Diogo (PSDB), seu filho André Diogo, e o jornalista Rafael San.
O encontro, regado a política e reflexões, surgiu como uma manifestação silenciosa contra a postura da prefeita eleita e de sua filha, a deputada estadual Camila Toscano, que, segundo os presentes, demonstraram ingratidão ao ignorar aliados de peso na composição de seu futuro governo.
Apoiadores deixados de lado
Os participantes do almoço foram peças-chave durante a campanha de Léa Toscano, contribuindo financeiramente, articulando apoios e fortalecendo alianças. Contudo, segundo fontes, nenhum deles foi consultado ou convidado para fazer parte das decisões sobre a nova gestão municipal.
Para os presentes, o episódio evidencia um comportamento de exclusão e desconsideração por parte de Léa e Camila, algo que tem gerado descontentamento não apenas entre os “excluídos”, mas também em parte da base aliada.
“Política da ingratidão”
O empresário Deda Claudino foi um dos nomes mais destacados no encontro, criticando a falta de reconhecimento da prefeita eleita. Já Marcus Diogo, que havia sido aliado de longa data do grupo Toscano, foi categórico ao classificar o cenário como um reflexo de “política da ingratidão”, algo que, segundo ele, poderá trazer implicações negativas para a governabilidade e para o futuro político de Léa Toscano.
Um prenúncio de divisão?
Com a formação da equipe de transição e as primeiras decisões administrativas sendo tomadas, as críticas internas podem indicar possíveis rachaduras na base política de Léa Toscano antes mesmo de sua posse. A insatisfação de figuras influentes como Marcus Diogo e Deda Claudino levanta questionamentos sobre como a prefeita eleita irá lidar com os descontentes e se conseguirá manter a unidade necessária para enfrentar os desafios de sua gestão.
Enquanto isso, o “Almoço dos Excluídos” se consolidou como um momento simbólico de protesto político, marcando o início de um capítulo repleto de tensões e incertezas no cenário político de Guarabira.
