Câmara nega cassação dos mandatos de Carla Zambelli e Glauber Braga
A Câmara dos Deputados viveu dias intensos de polarização e votações ao decorrer da noite. Após protestos, confusões e até acusação de agressão, a Casa Legislativa votou o pedido de cassação dos deputados Glauber Braga (Psol) e Carla Zambelli (PL).
No caso do psolista, o plenário aprovou a emenda do PT que propôs a suspensão em alternativa à cassação do mandato defendida pelo Conselho de Ética e Decoro Parlamentar. No entanto, por 318 votos a 141, foi aprovada a suspensão do mandato por seis meses.
Glauber Braga foi acusado pelo partido Novo de ter faltado com o decoro parlamentar ao expulsar da Câmara, em abril do ano passado, com empurrões e chutes, o então integrante do Movimento Brasil Livre (MBL) Gabriel Costenaro. O incidente foi filmado.
Já para a bolsonarista, por insuficiência de votos, a Câmara rejeitou a perda de mandato. Foram 227 votos a favor da perda do mandato e 110 contra, com 10 abstenções.
Para aprovar a cassação, seriam necessários 257 votos. Com isso, a representação da Mesa Diretora contra a deputada será arquivada.
Carla Zambelli foi condenada em definitivo pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a dez anos de reclusão por participar de invasão de sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Ela está presa na Itália depois de fugir do Brasil em decorrência do trânsito em julgado do processo no STF. O Supremo aguarda a extradição.



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