Camila Toscano expõe bastidores de rompimento entre Léa Toscano e Marcus Diogo e denuncia etarismo e misoginia na política de Guarabira

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A deputada estadual Camila Toscano (PSDB) revelou os bastidores do rompimento político entre a prefeita de GuarabiraLéa Toscano (União Brasil), e o ex-prefeito Marcus Diogo, ocorrido ainda no final de 2024, antes de Léa reassumir a gestão municipal em janeiro deste ano.

Segundo Camila, a mãe enfrentou forte etarismo e misoginia durante a campanha, com adversários — e até aliados — questionando sua capacidade de administrar a cidade devido à idade. “A campanha inteira diziam: ‘Léa vai ganhar, mas não vai mandar’. Chamavam de vovó, de velha, como se isso fosse um impedimento para governar”, contou.

A parlamentar afirmou que parte do próprio grupo político acreditou que Léa serviria apenas como figura simbólica, deixando espaço para que outros controlassem a administração. “Muita gente achou que, ganhando, iria se montar em cima dela, que ela não teria firmeza. Mas, quando venceu, ela bateu o pé e disse: ‘Vou escolher meu secretariado e quem vai trabalhar comigo’. Isso desagradou alguns, inclusive Marcus Diogo”, declarou.

Para Camila, a resistência que Léa enfrentou se deve também ao fato de ser mulher. “Tenho certeza que, se fosse um homem, com um filho homem ajudando o pai, ninguém diria que o filho é o prefeito. Isso é misoginia pura com etarismo. Querem diminuir minha mãe dizendo que eu mando, quando, na verdade, ela está à frente, firme e determinada”, disse.

A deputada ressaltou que Léa tem mantido presença diária na gestão e já assegurou quase R$ 30 milhões em obras para Guarabira, com avanços expressivos em áreas como educação infantil. “Pegamos a cidade com 630 crianças na creche e hoje já são 910. Esse é o olhar feminino, o olhar da mulher para a gestão pública”, destacou.

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