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Chega de promessas vazias! Estudantes de Belém pedem socorro após anos de abandono da prefeita Aline

Chega de promessas vazias! Estudantes de Belém pedem socorro após anos de abandono da prefeita Aline

A situação enfrentada pelos estudantes universitários do município de Belém, que estudam em Mamanguape, é simplesmente revoltante e escancara o total descaso da gestão da prefeita Dona Aline com a juventude e com o direito básico à educação. O que deveria ser um apoio ao sonho de centenas de jovens virou um verdadeiro martírio diário, com jornadas exaustivas e humilhantes.

Estudantes denunciam que, apesar das aulas começarem às 19h e terminarem às 22h, são obrigados a sair de Belém às 16h e só conseguem retornar para casa por volta de meia-noite ou até 1h da manhã. Ou seja: esperam horas para o início da aula e mais horas para retornar, enfrentando uma rotina desumana, adoecedora e cruel. Muitos perdem aula por não conseguirem sair mais cedo do trabalho e, quando conseguem, ainda precisam acordar às 5h do dia seguinte para continuar lutando.

O mais estarrecedor é que a solução já poderia ter sido tomada. Segundo os próprios alunos, a licitação para o transporte foi realizada desde abril, mas jamais colocada em prática. Pior ainda: eles já foram diversas vezes à Prefeitura em busca de diálogo e solução, mas a prefeita Aline simplesmente se recusa a recebê-los. Na ausência dela, os alunos foram atendidos apenas por vereadores e, posteriormente, pela secretária de educação que, de forma fria e desrespeitosa, afirmou que “a educação não tem dinheiro” para garantir o transporte — um direito assegurado por lei.

O transporte escolar universitário é um serviço essencial, e sua negligência coloca em risco não apenas o futuro dos estudantes, mas também a dignidade de suas famílias. Trata-se de uma escolha política da gestora municipal, que preferiu virar as costas para os jovens em vez de buscar uma solução concreta para um problema antigo.

Em contato com a nossa reportagem, os vereadores de oposição Prof. Ana Maria, João Victor, Graça da Saúde, João Perninha e o presidente da Câmara, vereador Everton Gama, manifestaram total solidariedade aos estudantes e lamentaram profundamente o abandono institucional. Segundo eles, se dependesse da Câmara, tanto da oposição quanto da situação, o problema já teria sido resolvido — o entrave está, claramente, na falta de vontade da prefeita Aline.

Os estudantes informaram ainda que já protocolaram uma denúncia ao Ministério Público e pedem socorro: “Não aguentamos mais essa situação. Pedimos respeito. Queremos apenas o que nos é de direito. O que está acontecendo em Belém é desumano”.

Enquanto isso, a prefeita segue em silêncio. Mas o povo está atento — e não se esquece. Educação não é favor, é obrigação. E respeito também.

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