Exclusivo: Veneziano reage com dureza e diz que Zé Aldemir “chega aos 80 anos faltando à palavra”
Em entrevista exclusiva ao Blog Chico Soares, o senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB) reagiu com firmeza à decisão do ex-prefeito de Cajazeiras, Zé Aldemir (PP), que anunciou neste domingo (30) apoio ao governador João Azevêdo (PSB) para o Senado, rompendo, de forma inesperada, o compromisso público que havia assumido com Veneziano.
Com serenidade, mas sem esconder o desconforto, Veneziano afirmou que não é ele quem precisa se justificar, mas sim Zé Aldemir, que durante anos declarava, em Cajazeiras e em todo o Sertão, que “jamais votaria” no governador João Azevêdo.
“Quem tem que se justificar a Cajazeiras e aos eleitores é Zé Aldemir. Quem sempre disse ao seu povo que não votaria em João de modo algum, até mesmo com um anzol no olho puxando, mas nem isso seria suficiente a votar nele, é Zé Aldemir. Eu estou de boa. As pessoas é que têm que avaliar os seus representantes”, disparou o senador.
Veneziano lembrou que sempre esteve presente na vida política de Cajazeiras e do próprio Zé Aldemir, citando que diversas demandas do município passaram por seu gabinete e foram atendidas.
“Nunca faltei e não faltarei a Cajazeiras. Quantas foram as vezes em que Cajazeiras, através de Zé Aldemir ou da prefeita Corrinha, estiveram conosco e tiveram de mim atenção? Muitas. Mas quem tem que dizer isso é o eleitor de Cajazeiras.”
O senador concluiu com a frase mais contundente da entrevista, marcando o tom da crítica:
“Eu continuo, há 55 anos, sendo um homem de palavra. E vou chegar aos 80 anos com palavra. Zé Aldemir chegou aos 80 anos faltando à palavra.”
A fala repercutiu imediatamente entre lideranças políticas da região, pois Zé Aldemir era considerado uma das vozes mais fiéis ao projeto de Veneziano. A mudança repentina pegou aliados, observadores e até adversários de surpresa, provocando um impacto direto na configuração política do Alto Sertão.
Com exclusividade ao Blog Chico Soares, Veneziano deixou claro que seguirá seu caminho sem mágoas, mas com o recado dado, a frase ecoa no Sertão: palavra é patrimônio político e quem rompe paga o preço no julgamento popular.
Por Chico Soares e Napoleão Soares – Exclusivo



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