Depois de realizar uma embolização, procedimento que consiste na obstrução intencional de um vaso para resolver problemas linfáticos, Fausto Silva comentou a demora para o rim transplantado em 26 de fevereiro funcionar. O apresentador de 73 anos, que também passou por um transplante de coração anteriormente, continua internado no Hospital Israelita Albert Einsten e não tem previsão de alta.
“Fiz todos os exames, está tudo ok com o rim. Às vezes demora até um mês [para funcionar]. Tô na espera, na arte da paciência”, declarou o comunicador ao colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo.
O boletim médico do veterano ressaltou que “o implante renal foi bem-sucedido, mas o paciente ainda aguarda pelo início do funcionamento do órgão”. A família de Faustão explicou que o processo de embolização foi realizado para resolver questões que estavam atrasando a recuperação dele.
João Guilherme Silva, filho do apresentador, assegurou que o pai está bem clinicamente. “Está bem e feliz, esperançoso que vai dar tudo certo. Está no momento de entender quanto falta pro rim começar a funcionar. Ele fez o procedimento e deu tudo certo. Acaba que tem que ter paciência”, explicou em conversa com a Quem.
“É difícil ter sete meses com dois transplantes e, mesmo voltando pra casa, com suas limitações, ele está bem, feliz, brincando. O que vale mais é a cabeça nessas horas”, completou o apresentador da Band.
Faustão recebeu um novo rim seis meses após o transplante de coração. Ele passou pela segunda cirurgia por conta do agravamento de uma doença renal crônica, “após o Einstein ter sido acionado pela Central de Transplantes do Estado de São Paulo e realizado a avaliação sobre a compatibilidade do órgão doado”, informou a equipe médica do apresentador.
O novo transplante, assim como o primeiro, resultou em especulações nas redes sociais. Algumas pessoas voltaram a acusar o comunicador de furar a fila para conseguir o órgão.
No perfil Faustão do Meu Coração, que busca incentivar a doação de órgãos e tecido no Brasil, a família do apresentador compartilhou uma publicação feita pelo médico Leon Alvim Soares sobre as prioridades na fila do transplante.
O nefrologista explica, de maneira clara, que pacientes previamente receptores de transplante de um órgão sólido, caso desenvolvam falência de outro órgãos, têm prioridade na lista de transplante. “Obrigada, doutor, pelo post explicativo. A informação é a melhor maneira de levar conhecimento e transparência”, diz a legenda do post.