Fraude dos cartões de vacina e tentativa de golpe de Estado estão ‘ligados umbilicalmente’, diz advogado de Cid

Brasil

A Polícia Federal (PF) indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pelos crimes de associação criminosa e inserção de dados falsos em sistema de informações no caso que apura a falsificação de certificados de vacinas de Covid-19. Além de Bolsonaro, outras 16 pessoas também foram indiciadas, como o tenente-coronel Mauro Cid e o deputado federal Gutemberg Reis (MDB-RJ).

Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro disse à PF que emitiu os certificados falsos de vacinação contra a Covid em nome de Bolsonaro (PL), em 2022, e da filha de 12 anos do ex-presidente. Segundo o depoimento, que compõe a delação premiada de Mauro Cid, a ordem para emitir esses documentos falsos partiu do próprio Bolsonaro.

Cid e Reis também foram indiciados pelos dois crimes de inserção e falsificação. Além disso, o tenente-coronel foi indiciado por uso indevido de documento falso. O indiciamento ocorre quando o delegado avalia que há elementos e indícios suficientes para dizer ao Ministério Público que aquele investigado é o provável autor de um crime.

Para Cezar Bitencourt, advogado do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid, a fraude nos cartões de vacinação e a tentativa de golpe de Estado para manter o ex-presidente no poder estão conectados.

“Pelo que conheço dos autos, estão conectados umbilicalmente. Uma coisa ligada na outra. É a a visão da PF e do [ministro Alexandre de] Moraes”, disse em entrevista ao Estúdio I, da GloboNews.

Fonte83

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