George Coelho afirma que Famup vai lançar cartilha de orientação eleitoral para os gestores municipais

Cidades Eleição 2024 Paraíba

O presidente da Federação das Associações de Municípios da Paraiba (FAMUP), George Coelho, falou sobre o trabalho da associação nas eleições municipais, nesta terça-feira (13), durante entrevista ao Programa “Ô Paraíba Boa“, da Rádio 100.5 FM.

Coelho disse que os gestores municipais não podem confundir o papel do gestor e do candidato. “A gente já vem fazendo esse trabalho, em outras eleições preocupados com os gestores, tanto os que estão em reeleição, tanto os que apresentaram seus candidatos em sucessão. Sabemos que não pode confundir administração com eleição e pode responder processo eleitoral. A Famup tem essa preocupação, tem toda uma equipe jurídica e estaremos lançando uma cartilha de orientação aos gestores para termos uma eleição tranquila. Fizemos uma cartilha em 2020 e agora vamos fazer de novo para melhor orientar o prefeito devido a administração”, pontuou.

Ainda durante a entrevista George falou sobre o papel da Famup durante os 29 anos de existência. “A Famup tem um papel fundamental do municipalismo e a defesa das administrações públicas. Nós temos travado com o congresso nacional, a defesa de pautas que são importantes para os municípios, pois sabemos que os gestores são passageiros. Nosso papel é ajudar nos convênios com o governo federal por exemplo e tem feito trabalho de defesa e fazendo com que tenha conciliação com outros órgãos que trabalham com controle e boa orientação como prevenção para que as administrações não tenham problema”, destacou.

Questionado sobre a realização de concurso público nas prefeituras, o presidente da Famup afirmou que a administração pública tem até 33% de limite de contratação sobre o efetivo segundo os tribunais de contas. “Nós temos um trabalho em parceria com a procuradoria do Ministério Público, no qual muitos municípios já estão realizando concursos públicos, a gente fez um trabalho neste sentido, uma interlocução e os prefeitos já estão cumprindo. Tem que ter concurso público para ficar na margem do permitido pelo tribunal e a gente sabe que muitos municípios estão acima do permitido e com limite de até 4 meses para resolver o problema e ter um controle de servidores”, finalizou.

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