Guerra: dois paraibanos estão entre os repatriados no resgate de brasileiros em Israel

Brasil

O primeiro voo da Força Aérea Brasileira (FAB), que buscou brasileiros em Israel no quarto dia de guerra no país pousou às 04h07 desta quarta-feira (11/10) na Base Aérea de Brasília e contou com dois paraibanos entre os repatriados.

Nesta primeira ação, embarcaram 211 passageiros. No total, segundo a Embaixada do Brasil em Tel Aviv, cerca de 1.700 brasileiros pediram ao governo federal para voltar ao país nos voos da FAB — a maioria estaria em Israel para turismo. Estão previstos mais cinco voos da FAB com brasileiros vindos de Israel até domingo.

O programa Correio Debate, da Rádio Correio 98 FM, conversou com Mariana Amorim. Natural de Campina Grande, ela mora em Israel há quatro anos e contou com detalhes os momentos de terror vívidos desde o início dos ataques.

“Na manhã de sábado eu acordei com as sirenes anunciando os mísseis, foi bem aterrorizante. Ao decorrer do dia eu assisti meus amigos, conhecidos, todos serem convocados para o exército. Sábado é um dia sagrado para o judaísmo, então estávamos sem celular, não tinha muita comunicação e ninguém entendia direito o que estava acontecendo. Só à noite que a gente teve acesso às notícias e vimos sobre os massacres, sequestros, e toda a desgraça e monstruosidade”, detalhou.

Em meio a guerra que se instaurou na região, Mariana conseguiu voltar para Jerusalém, Capital de Israel, e afirmou que ficará em casa com amigas e pediu oração pelo fim do massacre.

“Eu estava em outra cidade, graças à Deus eu consegui voltar para Jerusalém. Os alarmes, as sirenes de mísseis soaram diversas vezes, nosso emocional estava muito abalado. Os vídeos que os terroristas não paravam de subir com as coisas que estão fazendo com as pessoas são horríveis, e enfim… Nesse momento eu estou em casa com amigas, estamos com tudo fechado, a ordem geral é não sair. A gente precisa de muita oração e que as pessoas se mantenham informadas”, concluiu.

Até o momento, o conflito entre Israel e o grupo extremista Hamas, que controla a Faixa de Gaza, deixou mais de 1,8 mil mortos, sendo mais de mil em território israelense, incluindo estrangeiros de diversos países.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *