A investigação conjunta do Ministério Público da Paraíba, Polícia Civil, Secretaria da Fazenda e Controladoria-Geral do Estado aponta lavagem de dinheiro e pagamento de propinas por parte de funcionários do Hospital Padre Zé, em João Pessoa. A suspeita de fraudes é apurada na Operação Indignus, deflagrada nesta quinta-feira (05) na Capital, no Conde e em São Paulo.
As primeiras informações apontam para uma absoluta e completa confusão patrimonial entre os bens e valores de propriedade das referidas pessoas jurídicas com um dos investigados, com uma considerável relação de imóveis atribuídos, aparentemente sem forma lícita de custeio, quase todos de elevado padrão, adornados e reformados com produtos de excelentes marcas de valores agregados altos.
Mandado de busca e apreensão é cumprido em um prédio na orla do Bessa, em João Pessoa (Foto: Albemar Santos/Portal MaisPB)
“A persecução penal objetiva apurar os fatos que indicam possíveis condutas criminosas ocorridas no âmbito do Instituto São José, do Hospital Padre Zé e da Ação Social Arquidiocesana/ASA, no município de João Pessoa-PB, em que as informações descrevem possíveis desvios de recursos públicos destinados a fins específicos, por meio da falsificação de documentos e pagamento de propinas a funcionários vinculados às referidas entidades”, diz a nota do Ministério Público.
As condutas indicam a prática, em princípio, dos delitos de organização criminosa, lavagem de capitais, peculato e falsificação de documentos públicos e privados.