Pelo menos dez parentes do prefeito da cidade de Alagoa Grande, Antônio sobrinho, estão empregados e possuem cargos na administração do município. A prática de favorecer parentes e pessoas próximas para a ocupação de cargos da administração pública é considerada Nepotismo.
Segundo dados obtidos através do Sistema de Acompanhamento da Gestão dos Recursos da Sociedade (SAGRES), pelo menos dez parentes próximos do prefeito ocupam cargos na estrutura administrativa da cidade, levantando questões sobre ética e transparência na gestão pública.
Desde que assumiu o cargo em 2017, Antônio Sobrinho tem direcionado recursos para membros de sua própria família, totalizando quase R$2.5 milhões em salários e benefícios para parentes que vão desde secretários a assessores administrativos.
Antônio Sobrinho nomeou seu filho, André Fernandes Filho, como secretário de Saúde de Alagoa Grande. Segundo registros do SAGRES, ao longo dos últimos oito anos, André Fernandes recebeu um montante de R$400.699,27 em salários e benefícios. Outra nomeação é a de Alícia Lima Cruz de Melo, sobrinha do prefeito, que atua como secretária pessoal do gestor e acumula um total de R$397.914,95 em ganhos desde sua nomeação.
Além desses casos específicos, outros parentes, incluindo sobrinhos, cunhados, nora e parentes de secretários com cargos comissionados, também foram favorecidos na administração municipal.
O nepotismo, quando confirmado, pode causar prejuízos ao bem público, pois normalmente a nomeação de parentes ocorre não pela competência da pessoa favorecida, mas pelo simples laço de parentesco ou amizade. Nomeações baseadas em laços familiares, mesmo que o indivíduo seja qualificado, configuram nepotismo, violando também os princípios da eficiência, legalidade e moralidade. Nepotismo é considerado uma prática criminosa por favorecer interesses pessoais em detrimento do bem público.
Confira documento abaixo e saiba quem são os familiares do prefeito com cargos em Alagoa Grande: