Paulo Maia: Um candidato que desrespeita as mulheres

Paraíba

Siga como a leitura do texto abaixo de autoria de uma advogada mulher, que prefere não se identificar com receio de possíveis retaliações, assim como ocorreu com “Dolores“, nome fictício, vítima de abuso sexual durante a gestão de Paulo Maia à frente da presidência da OAB-PB.

Ela destaca o desrespeito demonstrado pelo candidato Paulo Maia com as mulheres.

O tratamento nada respeitável mostra o desespero com a iminente derrota no dia 19/11. Sim, o conteúdo merece uma reflexão.Confira:“Dizer que o candidato à presidência da OAB-PB Paulo Maia não respeita as mulheres pode parecer uma afirmação dura, mas os fatos falam por si.

Vamos aos exemplos.

No recente debate transmitido pela TV Correio, Paulo Maia mostrou uma atitude desrespeitosa ao interromper repetidamente a candidata Patrícia Azevedo, cerceando seu direito de fala.

A situação foi tão incômoda que o próprio apresentador do debate precisou intervir, chamando a atenção de Maia para que Patrícia pudesse se expressar.

Esse comportamento, porém, não é um caso isolado.

Paulo Maia foi condenado por assédio moral contra uma funcionária que serviu à OAB por 20 anos.

Após denunciar casos de assédio moral e sexual, essa funcionária foi alvo de perseguição e, eventualmente, demitida.

Em seu voto no julgamento que resultou na condenação de Maia, a desembargadora do TRT-13, Herminegilda Leite Machado, descreveu a postura do candidato como omissa e conivente, classificando as atitudes direcionadas à funcionária como “tortura psicológica” e “intimidação”.

Além dos casos individuais, a gestão de Paulo Maia na OAB-PB evidencia uma falta de compromisso com a representatividade feminina.

Apenas 24% das comissões eram lideradas por mulheres, enquanto a diretoria permanecia dominada por homens.

Mais do que isso, a Paraíba, sob o comando de Maia, foi o único estado a se posicionar contra a regra que exigia paridade de gênero nas chapas, impedindo que fossem registradas caso não alcançassem uma composição mínima de 50% de mulheres, tanto titulares quanto suplentes.

Entre as suas propostas como candidato, Paulo não tem nada voltado ao desenvolvimento e fortalecimento da mulher advogada.

Ele só aborda a temática violência e promete “educar as vítimas e os agressores”.

Em um momento em que a sociedade exige cada vez mais igualdade e respeito, é importante uma reflexão sobre o tema. Você acha que Paulo Maia respeita mulher?”

Por Extrapb

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