Queiroz prega mais de uma chapa da oposição para 2026

Paraíba

O ex-candidato a vice-prefeito de João Pessoa pelo Novo, pastor Sérgio Queiroz, defendeu, na noite dessa segunda-feira (04) em entrevista ao programa Hora H, da TV Manaíra, que o campo da direita tenha uma candidatura própria ao Governo do Estado nas eleições de 2026. Queiroz acredita que a pulverização de candidaturas pela oposição poderá ajudar a levar o pleito para o segundo turno contra o projeto político que será apresentado pela base do governador João Azevêdo (PSB) e assim vencer as eleições.

Apesar de afirmar que ainda é “cedo” para qualquer definição, Sérgio afirma que a exemplo do que aconteceu na eleição de João Pessoa neste ano, um maior número de candidaturas pode contribuir para o campo. Alguns nomes já correm nos bastidores pelo bloco oposicionista, a exemplo de Efraim Filho (União), Pedro Cunha Lima (PSDB) e Romero Rodrigues (Podemos). O reduto bolsonarista, no entanto, não cravou, até agora, nenhum postulante.

“Se em João Pessoa não tivesse tido a quantidade de candidatos que teve, com o PL de um lado, do outro Efraim Filho apoiando Ruy Carneiro e o próprio Luciano Cartaxo tendo a coragem de correr por fora, eu acho que foi isso que levou a eleição para o segundo turno. E isso é bom. Eu acho que a pulverização em primeiro turno, ela faz bem à democracia”, avalia.

Para Queiroz, caso o projeto da oposição queira chegar ao Palácio da Redenção, apesar da “divisão” no primeiro turno, será necessário união em caso de segunda etapa do pleito estadual.

“É óbvio que em caso de haver segundo turno, os grupos vão tender a se juntar aquilo que mais se aproxima dos seus ideais mais puros”, disse.

Terceiro turno em João Pessoa 

A chapa que Sérgio Queiroz fez parte na disputa pela Prefeitura de João Pessoa nas eleições deste ano, encabeçada pelo ex-ministro Marcelo Queiroga (PL), ingressou com uma ação pedindo a cassação da candidatura do prefeito reeleito Cícero Lucena (PP). Sérgio, no entanto, garantiu que “não vai lutar pelo terceiro turno” na capital.

“Eu não vou ser pulga de ninguém, nem de desembargador atrás disso. Mas, há ações que foram postas e elas estão correndo, e vão correr independente da nossa vontade. Embora tenha se tentado atribuir à oposição tudo que aconteceu, eu prefiro nem falar do que aconteceu, mas eram cosas que já vinham acontecendo e vão continuar acontecendo. Talvez tenham desdobramentos, talvez não”, pontuou.

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