‘Se for o que ele quer, não é muito’, diz Bolsonaro sobre posições de Trump por anistia

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Ex-presidente criticou negociações do Brasil por taxação de 50% e defendeu que impacto econômico justifica concessão aos EUA.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse, nesta quinta-feira (17), não saber das intenções do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pela taxação de 50% imposta ao Brasil, mas minimizou o pedido de anistia: ‘Se for o que ele quer, é muito?’.

“Vocês dizem ‘o Trump quer anistia’. Eu não sei o que ele quer. E se for o que ele quer, é muito? Se continuar 50% todo mundo vai sofrer, especialmente os mais pobres. É muito ele pedir por anistia?”, afirmou.

A colocação foi dada após Bolsonaro ser questionado pelo que motivou os EUA a aumentarem taxas às exportações brasileiras. Ao anunciar a medida, o Trump citou um “caça às bruxas”. A expressão voltou a ser reproduzida pelo norte-americano nesta semana, após a PGR (Procuradoria-Geral da República) pedir condenação do ex-presidente brasileiro.

“Eu acredito que é uma caça às bruxas, e não deveria estar acontecendo. E não é que eu o conheça. Ele não é como um amigo meu. Ele é alguém que eu conheço, e o conheço como um representante de milhões de pessoas, brasileiros. Ele ama o país, lutou muito por essas pessoas, e querem prendê-lo. E eu acho isso uma caça às bruxas. E eu acho isso muito lamentável”, disse Trump.

Anistia x taxação

Aliados de Bolsonaro têm alegado que a taxação possa ser suspensa caso a anistia aos atos extremistas de 8 de Janeiro seja aprovada no Brasil. De outro lado, há ponderação que o movimento seria uma interferência política estrangeira.

Atualmente, o texto da proposta que tramita na Câmara poderia beneficiar o ex-presidente em uma eventual condenação. Nos bastidores, há debate por uma alternativa que alcance apenas os que participaram de atos, sem relação a Bolsonaro.

Com  R7

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