TJPB nega prisão domiciliar a Jannyne Dantas, ex-diretora do Hospital Padre Zé

Cidades Policial

O Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) decidiu por manter a prisão de Jannyne Dantas Miranda, ex-diretora do Hospital Padre Zé acusada de participar de um esquema milionário de corrupção encabeçado pelo padre Egídio de Carvalho.

A decisão é assinada pelo juiz de direito José Guedes Cavalcanti Neto, da 4ª Vara Criminal de João Pessoa

A defesa de Jannyne Dantas pediu a reavaliação da prisão após a Justiça converter em prisão domiciliar a detenção do padre Egídio.

Segundo os advogados alegavam, Jannyne é acusada em suposta fraude envolvendo um carro e não sobre os desvios de recursos e, em sendo assim, ela não oferece, de acordo com eles, riscos à investigação.

No pedido, um dos pontos-chave também eram os “indícios de que a audiência de instrução, aprazada para o dia 20 de maio, não ocorra”, devido ao quadro de saúde do Padre Egídio de Carvalho.

No entanto, para o juiz José Guedes Cavalcanti Neto “a situação dos réus que estão em prisão domiciliar decorre de hipótese legal específica, inclusive personalíssima, não havendo, por óbvio, como ser estendida à requerente”.

Ainda de acordo com o magistrado, “o argumento de que o réu Egídio de Carvalho não poderá participar da audiência já designada por questões de saúde é uma suposição da defesa, que não se presta a ensejar a revogação da prisão por excesso de prazo”.

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