A Câmara Criminal do Tribunal de Justiça determinou, nesta terça-feira (21), a soltura da ex-diretora do Hospital Padre Zé, Jannyne Dantas, presa desde novembro do ano passado no âmbito da Operação Indignus, deflagrada pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB) para apurar a suspeita de recursos milionários da unidade de saúde.
Jannyna era o único alvo da investigação que continuava presa. O Padre Egídio de Carvalho, apontado como líder do esquema, foi colocado em liberdade no mês de abril devido ao tratamento contra o câncer. Já Amanda Duarte, outra diretora da unidade, teve a prisão preventiva decretada, mas cumpre prisão domiciliar já que tem uma filha pequena.
Ao votar pela liberdade de Jannyne, o desembargador Ricardo Vital de Almeida, relator do caso, determinou a aplicação de medidas cautelares, dentre elas:
1. Recolhimento domiciliar noturno;
2. Proibição de frequentar bares e casas de shows;
3. Proibição de manter contato com o Padre Egídio de Carvalho e Amanda Duarte, alvos da investigação do Gaeco;
4. Proibição de acessar ou frequentar o Instituto São José;
5. Monitoramento eletrônico através de tornozeleira eletrônica.
O voto de Ricardo Vital foi seguido pelos desembargadores Joás de Brito e Márcio Murilo. Jannyne está presa na Penitenciária Júlia Maranhão. Com a decisão formada hoje, ela deverá deixar a unidade prisional nas próximas horas.