A prefeita de Conde, Karla Pimentel, vetou um projeto considerado de suma importância para a saúde e educação dos moradores da cidade. A gestora barrou a proposta do vereador Josemar Antunes – da bancada de situação – que previa a implementação da campanha de conscientização Outubro Rosa dentro das escolas do município. O veto de Karla causou revolta entre os parlamentares.
Quem manifestou toda a sua insatisfação com o veto de Karla Pimentel foi a vereadora Munique Marinho, que questionou se realmente é a prefeita quem analisa as propostas encaminhadas pelo Poder Legislativo para o Executivo. Para a parlamentar, a cidade de Conde está sem gestão.
“Se a base está sendo tratada desse jeito, imagine nós que fazemos oposição. Além de saber que a cidade está sem prefeita por três anos, agora descobri que não é ela que assina os projetos! Não existe mais prefeita nessa cidade. É um projeto simples, uma campanha de Outubro Rosa, há uma necessidade imensa que se faça esse projeto nas escolas. Não vejo nenhum problema, como mulher nesta Casa, um projeto de tanta relevância ser vetado. Não tem nenhum ônus para o o município”, desabafou Munique Marinho.
O vereador Ariel Carneiro também se manifestou contra o veto da prefeita Karla Pimentel. “Nós da Comissão de Constituição e Justiça analisamos o projeto e não tinha ônus para a prefeitura, não tinha despesa e votamos contra o veto. Se essa mulher que está aí está pensando que é poder, quem tem poder é Deus. Nós, inclusive eu, colocamos ela lá para trabalhar pelo povo. Até um projeto simples de um colega vereador, inclusive da base, ela vota contra, ou alguém está orientando ela muito mal ou senão é a própria. Porque vetar um projeto que é bom para nossas crianças, para os professores, não dá para entender. A Câmara é madura para entender o veto falho da inquilina da prefeitura”, disparou.
Eduardo Cassol foi outro que revelou seu descontentamento e relatou até perseguição por parte de Karla Pimentel quando ele levou uma campanha de mamografia na cidade. “Eu já fiz três ações de mamografia aqui, na última delas a gente teve problemas de perseguição da prefeitura, quando a gente teve que tirar o caminhão da praça e levar para outro lugar, porque eles não queriam que a gente colocasse energia nesse caminhão.