Zé Aldemir contesta justificativa de Pablo: “Mostrou que seria ganhar e não levar”

Politica

O prefeito de Cajazeiras, José Aldemir (PP), disse, na noite desta quarta-feira (17), em entrevista ao programa de rádio Hora H, que o rompimento do médico Pablo Leitão, um dos nomes cotados para ser o candidato governista, é o sinal do que poderia acontecer caso fosse o seu escolhido para disputar a sucessão municipal. “Poderíamos ganhar, mas não levar”.

“A atitude [de Pablo Leitão] é um prenúncio do que poderia ser no futuro. Se Pablo ficasse comigo e fosse, candidato e se elegesse, não há demonstração mais evidente do que iria acontecer. É um prenúncio do que ele ia fazer. Nós íamos ganhar a eleição, mas não íamos levar. Ele tomava posse em 1º de janeiro e no dia dois eu já não entrava mais na Prefeitura”, afirmou Aldemir em entrevista ao jornalista Heron Cid.

Pablo Leitão era um dos quatro nomes cotados para disputar a sucessão em Cajazeiras com o apoio de José Aldemir, em vias de concluir o segundo mandato. O escolhido, no entanto, foi o ex-vereador e secretário Neguinho do Mondrian.

Um dia após a decisão e anúncio da escolha de Aldemir, Leitão reuniu secretários e vereadores aliados da gestão para anunciar – em entrevista coletiva – o rompimento com o prefeito sob o argumento e “quebra de acordo”.

O argumento do médico foi rebatido pelo gestor cajazeirense. “Tenho absolutamente tranquilidade e estou consciente exatamente do que aconteceu. Só discordo da declaração de Pablo, se é que ele falou em quebra de acordo. Digo a você [Heron Cid, jornalista que conduziu a entrevista], ele não está sendo verdadeiro. Não está emitindo a verdade. Precisamos fazer política com seriedade e decência, sem mentir”, revidou.

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