Adriano Galdino e Damião Feliciano criticam possível redução de deputados paraibanos no Congresso

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O coordenador da bancada federal em Brasília, o deputado federal Damião Feliciano (União), e o presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), Adriano Galdino (Republicanos), criticaram a possível redução do número de parlamentares federais e estaduais paraibanos.

Nesta sexta-feira (25/08), O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria de votos para fixar prazo ao Congresso para aprovar lei que atualiza a quantidade de deputados por estado, com base na população de cada unidade da federação.

Com a redução, a Paraíba perderia duas cadeiras, caindo de 12 para dez deputados federais.

Em enfeito cascata, o número de deputados estaduais cairia de 36 para 30. Visto que, pela regra atual, o número de parlamentares das Assembleias deve ser três vezes a quantidade de federais.

Adriano Galdino afirmou que ficou surpreso ao ver STF dando um ultimato ao Congresso para que o Parlamento possa legislar até 2025.

“É um assunto que nos preocupa porque vai tirar e diminuir as nossas atividades, tanto interna na Paraíba, quanto a nível federal. Ou seja, quanto mais deputados federais mais recursos, quanto menos, menos recursos. Porque só em emendas de deputados federais é algo em torno de 60 milhões (…) vamos lutar para que essa medida não seja colocada em pratica, vamos nos unir  fazer esse debate para que a Paraíba e o Nordeste não percam representatividade”, afirmou.

Já Damião Feliciano lembrou que essa discussão já ocorreu em outros momentos mas que nunca avançou.

“A Paraíba não pode perder sua representação (…) menos dois deputados é menos emenda, menos representatividade, menos força política. Afeta também os deputados estaduais (…) perderíamos seis deputados estaduais, mas vamos continuar com essa luta (…) Vou me reunir com a bancada, com outros coordenadores do Brasil para que possamos fazer uma discussão mais ampla sobre essa redistribuição das vagas (…) Eu vou lutar. É importante que a gente continue com essa vaga. Cada deputado, no mínimo, traz 50 milhões de reais de emendas, recursos”, afirmou.

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