Ao Ninjacast, secretário de Cabedelo, Alexandre César revela os motivos que o levaram a abraçar os desafios da Saúde na cidade portuária

Cidades Paraíba

O médico e atual secretário de Saúde de Cabedelo, Alexandre César, foi o mais recente convidado do podcast NinjaCast, onde compartilhou os motivos que o levaram a abraçar o desafio de liderar a saúde da cidade da região metropolitana de João Pessoa. Durante a entrevista, ele falou sobre sua paixão pelo Ortotrauma de Mangabeira, onde atuava como diretor, e a decisão de deixar o cargo para assumir a missão em Cabedelo.

“Meu coração dizia para ficar no Ortotrauma de Mangabeira, mas o homem Alexandre César precisa de um novo desafio. É importante a gente sair um pouco da zona de conforto para poder trabalhar mais, trabalhar com mais empenho, com mais afinco”, afirmou.

A transição para Cabedelo veio acompanhada de um desafio significativo: fazer com que os problemas de saúde da população local sejam resolvidos na própria cidade. Atualmente, muitos moradores de Cabedelo buscam atendimento em João Pessoa, sobrecarregando o sistema de saúde da capital. Alexandre destacou que, enquanto esteve à frente do Ortotrauma, recebia cerca de 3.800 pacientes de Cabedelo por ano, além de haver um grande fluxo de pacientes para outras unidades de João Pessoa, como o hospital Edson Ramalho.

“O desafio de pegar uma cidade que é da região metropolitana, onde tudo se resolve em João Pessoa, seria incrível. Durante os 10 anos em que trabalhei na UPA Oceania, todos os meus plantões recebiam pacientes de Cabedelo. Então, pensamos: este desafio vai me dar a tarefa de fazer com que todo cidadão cabedelense resolva seus problemas em Cabedelo. Isso ajuda o Estado, ajuda a cidade e desafoga João Pessoa”, explicou.

Para Alexandre, a chave para transformar a saúde de Cabedelo está na melhoria dos atendimentos primário, secundário e terciário, garantindo que casos de média e baixa complexidade sejam resolvidos no município. “Se cumprirmos nosso papel em resolver os nossos problemas de atenção primária, secundária e terciária, que não sejam de alta complexidade, e tivermos o suporte do Estado e da cidade de João Pessoa, já teremos feito muita coisa”, ressaltou.

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