A Polícia Federal e o Gaeco têm aprofundado as investigações no âmbito da Operação ‘En Passant’, em Cabedelo. E além da prática de aliciamento violento de eleitores, a apuração tem outras frentes. Uma delas a investigação em torno do crime de corrupção eleitoral, ou compra de votos.
Os indícios começaram a ser vasculhados após a análise do aparelho celular de Flávia Monteiro, ex-servidora do município, depois da primeira fase mês passado. Ela foi presa na segunda fase da investigação.
No aparelho os investigadores encontraram comprovantes de votação e pix realizados, o que indicariam uma suposta compra de votos.
De acordo com informações do Jornal da Paraíba, um dos motivos determinantes para o pedido de prisão, atendido pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE).
Flávia seria um dos elos entre a facção investigada e o poder público municipal. O grupo chegou a cogitar a possibilidade de lançar uma candidatura ao Legislativo para representar a ‘facção’ – conforme apura a PF.
No inquérito ainda consta a apreensão, na primeira fase, de listas de pessoas nomeadas na gestão municipal e os nomes dos autores das indicações. Em alguns há, conforme os investigadores relataram ao Blog, as letras “FTK” – que seriam uma referência ao traficante.
No total 8 pessoas foram desligadas da prefeitura após a primeira fase da Operação. Entre elas a investigada Flávia Monteiro.