O escândalo envolvendo o Hospital Padre Zé, em João Pessoa, só ganhou repercussão há pouco mais de um mês. Há cinco anos, no entanto, a suspeita de fraude e enriquecimento ilícito já tinha chegado na Polícia Civil da Paraíba.
Em junho de 2018, Padre Egídio de Carvalho e Jannyne Duarte, presos durante a segunda fase da Operação Indignus na semana passada, foram até a Central de Polícia da Capital para denunciar que estavam sendo vítimas, à época, de calúnia.
O processo em questão, que o Blog Wallison Bezerra teve acesso, tratava-se de uma mulher que tinha feito publicações nas redes sociais questionando a vida de luxo do sacerdote. “Passada. Mais coisas desse Padre Egídio. Granja com animais de raça. Trocou de carro agora. É muita caridade para ele”, publicou. Veja:
No depoimento à Polícia, Egídio e Jannyne alegavam que a mulher estava propagando “maldade com as pessoas” ao dizer que o padre “teria desviado verbas de doações para adquirir um veículo”. E que teria feito isso por reação ao afastamento de uma médica. Veja:
O processo foi arquivado em agosto de 2019.
Com maispb